No silêncio das noites sem estrelas,
Em segredos guardados por anos a fio,
Minha paixão cresceu, mas sem destrelas,
O medo me impedia, eu não segui.
Em pensamentos, a ti, meu coração,
Revelar meu amor, ousado desejo,
Mas o medo persistente em minha mão,
Fazia-me calar, temendo o ensejo.
Anos se passaram, e eu permaneci,
Na sombra do silêncio e da incerteza,
Mas meu amor por ti nunca fugiu.
Agora, neste soneto, enfim revelei,
Minha paixão eterna, minha tristeza,
Amor que em segredo por anos guardei.
Em silêncio, por anos, guardei meu afeto,
Segredo ardente, paixão que me consome,
Noite após noite, no medo me afeto,
Ao amor não revelado, à dor que some.
Teu nome em meu peito, sussurro baixo,
Teus olhos, teu sorriso, são meu segredo,
Em sombras, a paixão é o meu compasso,
Esperando um momento, meu desejo.
O medo da rejeição me fez calar,
A distância entre nós, abismo a separar,
Mas neste soneto, por fim, vou confessar:
És a estrela que brilha em meu céu noturno,
Meu amor eterno, és meu único mundo,
Nunca revelado, meu coração adjunto.
Ass: Mariana
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